A banda que carrega a nostalgia no nome e o futuro do rock na alma.
Mogi das Cruzes, interior paulista. Entre ruas cinzentas e madrugadas pulsantes, cinco amigos se reuniam em uma garagem com paredes descascadas, amplificadores chiando e corações cheios de urgência. Não havia grana, mas havia algo maior: a vontade de fazer o mundo ouvir o que o rock nacional parecia ter esquecido.
Nascia ali o Vinil Neon — uma colisão entre o passado e o presente. O nome carrega essa dualidade: o vinil, com sua textura analógica e emoção crua, e o neon, símbolo do urbano moderno, elétrico e inquieto. A banda não quer apenas tocar. Eles querem despertar.
Com influências que vão de Legião Urbana a NX Zero, passando por Paralamas do Sucesso, o som do Vinil Neon mistura poesia visceral com guitarras que cortam como navalhas, bateria que pulsa como coração ferido e teclas que desenham paisagens melancólicas, mas esperançosas.
Leo Seth, o vocalista, canta como quem rasga a própria alma; Adrian, o guitarrista, transforma dor em distorção; Luiz Castrizana, na bateria, dita o ritmo das cicatrizes que todo brasileiro carrega; Fábio Blanco, no baixo, segura o peso do mundo com groove; e Oscar, no violão e teclado, é a ponte entre o íntimo e o épico.
Eles não são adolescentes brincando de banda. São homens entre 28 e 34 anos, que viveram, caíram, levantaram, amaram, perderam — e decidiram transformar tudo isso em música. E é por isso que eles são diferentes. Porque carregam histórias reais, vozes maduras e a coragem de não seguir fórmulas.
Em um país onde o rock parece ter sido engavetado, o Vinil Neon surge como um grito coletivo que há muito tempo precisava ser ouvido. Uma banda feita por gente de verdade, pra gente de verdade. Canções que soam como cartas abertas, com verdades que incomodam, acolhem e libertam.
O Vinil Neon não está apenas chegando. Está reivindicando o espaço que sempre foi seu.
Prepare-se. A banda que faltava no rock nacional acaba de acender.